Qual o futuro das têmperas?
- por Gabriel Fabro / edição Redação Jornal do Vidro
- 13 de ago. de 2021
- 2 min de leitura

Imagem: departamento de arte Jornal do Vidro
Na noite desta quinta-feira (12), o Jornal do Vidro realizou na mesma noite, os programas “No Meio do Caminho” e “Papo The Vidreiro” pela JV-TV. Comandado por Rodrigo Sandim, o programa contou com a participação da coapresentadora Joana Santos, da Ascevi, Giuliano Alcântara e Jorge Menezes, que agora passa a ser membro fixo.
O “No meio do caminho” trouxe como questionamento principal: qual será o futuro das têmperas? Menezes ressalta que nos anos 80 tinham poucos fornos (praticamente todos verticais) de têmperas: “Usava-se muito o vidro sem têmpera. Praticamente não existia normas para vidro temperado”. Quanto a década de 90, ele vê o aumento do consumo, passando a receber muito vidro importado, o mercado começou a expandir e ter algo com melhor qualidade, passando também a trabalhar com fornos horizontais. “Atraso nas entregas, o mal atendimento, entrada de construtores civis, novas normas, também contribuíram para o crescimento”. “Foi uma série de fatores”.
Alcântara e Santos concordam com Menezes, ressaltando que os profissionais que buscam novas alternativas ganham espaço.
Sobre a queda do preço, Jorge Menezes justifica que não havia preocupação com cálculo de custo. “Tinha muito espaço para crescer, mas grande parte dos agentes se preocupou em brigar por preços desorganizadamente”.
Sobre o movimento das placas fotovoltaicas e as novas oportunidades para o segmento, ele responde: “Vejo com muito otimismo esse nicho de mercado, mas tem um caminho a ser percorrido”.
O empresário aponta como colaborar com as constantes mudanças no segmento “Aprender a delegar e confiar nas pessoas”.
Por fim, como resposta ao tema da live, Menezes diz: “Tem muitas empresas que estão inovando, isso vai de vidraceiro ao temperador”. “Vem uma ruptura do antigo para o novo, relacionada ao tempo de entrega. Eu entendo que o mercado já começa a gostar, o grande sinal de que vai dar certo é quando o mercado está acostumado com aquilo”.
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