Imagem: Arquivo Jornal do Vidro
Como sabemos, o vidro temperado é considerado um vidro de segurança pois ele é cinco vezes mais resistente do que o vidro comum e em caso de quebra os estilhaços ficam menos cortantes devido ao processo de têmpera. Apesar disso, algumas falhas durante o processo de fabricação podem fazer com que ele se torne mais suscetível a quebra. Trouxemos algumas das causas dessa fragilização:
Presença de sulfeto de níquel
Uma das causas da quebra espontânea do vidro temperado é a presença de partículas de sulfeto de níquel (NiS) na massa do vidro float. Essas partículas não são visíveis a olho nu, portanto é muito difícil de identificá-las durante o processo de fabricação.
Carga de impacto, contato do vidro com o metal e blocos de apoio muito rígidos
Ao contrário do sulfeto de níquel, esses fatores só podem resultar na criação de uma carga pontual concentrada na borda ou canto das peças. Nesses casos, o ponto de quebra possivelmente dará uma “pista” de que irá quebrar, possibilitando que o vidro seja inspecionado antes de quebrar.
Fragilidade nos cantos e bordas
Esses pontos costumam ser mais fracos em todos os tipos de vidro e no temperado não é diferente. Porém, quando o vidro temperado sofre danos nas bordas durante seu processo de fabricação, as trincas atingem a área de fragilidade fazendo com que o vidro se fragmente por completo.
Como prevenir a quebra espontânea do vidro temperado?
Para evitar possíveis danos ao material e arriscar a segurança da obra é preciso, antes de tudo, conhecer as Normas e os métodos de análise para o momento de recebimento do material para fazer a inspeção correta a fim de verificar possíveis falhas. O mais importante é escolher uma empresa confiável que possua todo o processo de fabricação monitorado e de acordo com as Normas.