Pele de vidro, também conhecida como fachada, é uma estrutura metálica revestida com vidro, podendo ser transparente, fumê ou espelhado. A parte metálica fica escondida, dando sustentação a peça.
Imagem: Arquivo Jornal do Vidro
Vantagens
Economia de energia: Esse é o ponto positivo mais importante, pois as paredes não bloqueiam a entrada da luz, dispensando o uso de luz artificial durante o dia.
Conforto térmico: A escolha do vidro ideal é muito importante, e nesse caso o vidro refletivo é perfeito, pois dispersam o calor, podendo até mesmo reduzir o uso do ar condicionado.
Não exige o uso de cortinas: Quando se trata de grandes paredes de vidro, se imagina que a entrada de luz é bastante grande, mas no caso do vidro fumê e refletivo, a entrada da luminosidade é mais controlada, dispensando a necessidade do uso de cortinas.
Ótima estética: A visualização final do vidro dá um ar moderno ao local, dispensando o uso de pinturas e revestimentos.
Isolamento acústico: Método bastante comum em empresas e grandes centros comerciais, pois a pele de vidro possui a grande vantagem de reduzir barulhos externos.
Desvantagens
Custo: Esse é o ponto que vai em oposição a todos as vantagens, pois sua produção e instalação no Brasil é bastante reduzida, dificultando o encontro desse material.
Limpeza: A manutenção da pele de vidro não é complicada, mas a limpeza do vidro pode ser um ponto mais difícil em edifícios mais altos.
Poucos profissionais especializados: Como o produto não é de fácil acesso no Brasil, é mais difícil de achar profissionais especializados na sua instalação.
Modelos de pele de vidro
Além da variação dos vidros de acordo com as cores, nível refletivo e espessura, a pele de vidro é classificada de acordo com o tipo de instalação.
Stick/Grid: O processo desse modelo é feito no canteiro de obras. Por ser a base da montagem, a estrutura de alumínio é a primeira a ser instalada, em seguida é feita a colagem e a fixação dos vidros sobre a estrutura.
Unitizado: ao contrário da primeira opção, a montagem é feita totalmente na fábrica, onde os vidros são fixados nas estruturas e levados para a obra. Para esse processo, é necessárias ferramentas e até mesmo guindastes, para a elevação das peças em edifícios muito altos.
Híbrido: Esse modelo é a mescla dos dois sistemas anteriores, pois cada parte da obra é especificamente em cada tipo, a colagem do vidro pode ser feita na obra ou na fábrica.