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Primeiro curso técnico em produção de vidro do Brasil é inaugurado


O primeiro curso técnico de Produção de Vidro do Brasil foi inaugurado em fevereiro, na Escola Técnica Estadual (Etec) Presidente Vargas, em Mogi das Cruzes (SP). Inédita no país, a iniciativa resulta de uma parceria firmada entre o Centro Paula Souza (CPS) com a Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) e a empresa Nadir Figueiredo, que investiu R$ 500 mil na infraestrutura do Laboratório de Produção de Vidro da Etec e na compra de equipamentos.

O curso é gratuito e tem duração de 18 meses. No primeiro semestre, foram ofertadas 40 vagas no período noturno, para as quais houve 158 inscritos – uma relação de 3,95 candidatos por vaga. Idealizada com o auxílio do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV), a grade curricular inclui aulas teóricas e práticas que visam transmitir noções básicas sobre o vidro, diferentes processos de produção, propriedades físicas, técnicas de controle de qualidade e reciclagem, além de apresentar os estudantes aos principais equipamentos usados na indústria do setor. “Ao aliar teoria e prática, o aluno fará o curso direcionado ao mercado de trabalho”, afirma a diretora da Etec, Merioni Musollari.

“Esse era um dos carros-chefes do nosso projeto, pois garante a multiplicação de conhecimento na área e também contribui com a indústria vidreira, que é completamente carente de mão de obra qualificada”, afirma Ana Candida Martins Rodrigues, coordenadora de Educação e Difusão do CerTEV. Ligado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o CeRTEV reúne pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP), campus São Carlos, e Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara.

“O curso técnico de Produção de Vidro é um belo exemplo de união de forças para a realização de um objetivo comum, e também de estreita interação academia-empresa. A união de entidades resultou nesta formação inédita, que esperamos que se espalhe pelo Brasil”, comemora a coordenadora.

Fonte: Agência FAPESP

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